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My Writings



O FIM?
(Gerson A.M)

     Era uma noite de tempestade com trovoadas, relâmpagos e outros fenômenos que fazem com que nos sintamos como se estivéssemos dentro de um daqueles filmes do Scooby Doo. Não havia onde se proteger dos ventos impiedosos que cortavam a carne como navalha, da chuva que afogava a alma e dos relâmpagos que cortavam o céu como uma serra elétrica.
Então, finalmente avistei na penumbra da noite um velho e horripilante castelo. Entretanto, não tinha outra escolha, pois era o único abrigo por perto e as rajadas de chuva feriam a pele como uma metralhadora. Ao bater à porta do castelo, ela se abriu e logo avistei uma bela dama que sorria para mim e com um gesto suave me convidava a dançar uma bela valsa.
 Conforme dançávamos eu apertava mais rente a cintura dela contra a minha. Logo, senti a pele gélida dela roçando contra a minha, o contorno do coração dela - que não batia - contra meu peito e a flexibilidade das minhas juntas que era inferior à dela. Ao perceber que não se tratava de um corpo vivo, tentei me libertar do abraço dela. Lutei com todas as minhas forças e vontade...

Lutamos por muito tempo, mas ela era mais forte e tinha poderes sinistros, me senti como Jacó lutando contra Gabriel... então, ela jogou um piano de caldas contra mim. E... é Claro, morri....
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 Morri? Mas o que é mesmo a morte? Será o começo, o meio ou o fim? Para mim é viver sem propósitos/objetivos... fazer tudo mecanicamente... dinamicamente... é copiar sem atribuir um sentido original aos nossos fazeres.... isso é morte para mim. Ah... agora realmente vivo, me sinto mais leve... e não é que estou flutuando... Estou transparente. 


Carta Aberta a Toda Comunidade Escolar

(Gerson A. M)

 

Acordei com o sol da justiça provocando

Minha pálpebra acostumada a se refugiar

Escondendo-se da luz,

Condenando a perceber o outro,

Cutucando para assumir uma

responsabilidade profissional coletiva,

Instigando a busca por um fazer significativo,

Clareando a visão turva de uma rotina individualista,

Convocando a aprender a ter

boa-vontade para viver como bons irmãos,

incomodando a aconchegante escuridão.

Levante-se corpo, inquiete-se!

É hora de lutar!

O que define se ganhamos ou perdemos,

Não é o despojo que levamos,

Mas a dignidade que preservamos.

Por isso quem luta pelo que é justo NUNCA perde.

Levantemos nossas cabeças!

Aos que compreendem esta atitude, Obrigado!

Aos que titubeiam em lutar, coragem!

Aos que buscam a prosperidade de todos:

Vosso maior prêmio é o exemplo de que

ser professor profissional é cooperar para a

construção do desenvolvimento teórico, afetivo e

político individual e de terceiros.



 

Open letter to all School Community

(Gerson A. M)

 

I woke up with the Sun of justice teasing

My eyelids used to rest

by hiding themselves from the light,

Condemning them to open to the other, my brother

Nudging me to assume a

professional collective responsability,

instigating the search for a meaningful doing,

Clearing the blurred vision of a self-centered routine,

Calling to learn to have

good-will and live like good brothers,

bothering the cozy darkness,

Rise up body, leave the dullness of indifference

It’s time to fight!

What define whether we lose or gain

It’s not the spoils that we take,

But the dignity we keep.

Therefore, those who fight for what’s fair never lose

Let’s raise our heads! For a fair tomorrow

To those who understand this fight, thank you!

To those aren’t sure whether to fight, courage!

To those who fight for the prosperity of all:

Your greatest reward is the example to all that

To be a professional teacher is to cooperate for the

Construction of the theoretical, affective and